Na postagem anterior eu contei um pouco do meu primeiro emprego e de como as coisas aconteceram comigo, agora vou contar uma série de situações na qual estou incluída, e será dividida em algumas partes, espero que se rachem de ri!
Houve um tempo na minha trajetória de vida que fiquei sem trabalho, e como de costume pra quem está desempregado, é procurar emprego em centros de solidariedade saindo de casa as 4 horas da manhã. Fui pra onde? justo no centro de São Paulo.
Oh lugar feio viu, vocês já imaginaram o inferno?nunca viram né?mas olha é bem parecido.
Caras é feio demais, e fede hein! Agora você imagina minha situação numa fila grande no centro do trabalhador, esperando abrir as 8:00 da manhã pra conseguir uma carta de entrevista, eis que me aparece um sujeito gritando muito alto o seguinte marketing:
"Vinte "ficha" um real"(uma voz de taquara rachada daquelas bem agudas). Detalhe fichas de telefone ok? É que nesta época estavam implantando já o cartão telefônico, mas como ainda existiam orelhões que aceitavam fichas, as pessoas estavam vendendo a preço de banana e liquidando com suas mercadorias. O que é engraçado ir pro centro é que lá quando aparece um policial fazendo ronda, eles gritam: "Olha o racha", e saem correndo deixando as coisa pra trás, mas infelizmente o cara continuou gritando a maldita frase na fila e não aparecia um policial pra conter aquela gritaria, como se isso não bastasse, me aparece outro "ser" gritando:" Caneta "esferografa" pra preenche a fixa" Meu Deus "esferografa". Tudo bem né? são pessoas muito simples que precisam trabalhar e vendem o que podem e falam como apreenderam. Bem mas, fui atendida depois das 10:00 da manhã ouvindo toda aquela gritaria, isso fora o carinha que passou com o papagaio na fila que tirava um papelzinho da sorte, com aquela musiquinha do inferno!!! Resumo da ópera:
Cansada eu já estava, quando fui atendida, arhhhhhhhhhhhh, não tinha vaga pra mim, Por que? porque simplesmente acabou! tinha que chegar muito mais cedo. A váaaaaaaaaaaaa encher pacová de outro!
Oh Zica viu!
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